O Livro de Enoque é apocalíptico e defende a ideia do dia do Juízo Final, no fim dos tempos. Considerado apócrifo, foi descartado pelas listas de livros canônicos. É uma leitura difícil, meio tediosa até por causa das repetições. Mas tive curiosidade em lê-lo devido às muitas citações da obra nos livros de Zecharia Sitchin, autor do 12º Planeja e das demais obras das Crônicas da Terra (Editora Madras).
Comecei a ler uma edição de uma tal Biblioteca Mundo e parei no meio devido à falta de seriedade da edição, que tem centenas de erros de revisão e por causa dos comentários machistas e equivocados do seu editor. Então, comprei um exemplar da Fonte Editorial (https://www.fonteeditorial.com.br), que é bem editado e traz uma introdução profunda do professor de História Antiga e Medieval, Brian Kibuuka, da Universidade Estadual de Feira de Santana, na Bahia.
Tradição oral judaica
O Livro de Enoque teria sido escrito entre o século III e I AC. A obra seria um apanhado de discursos orais da tradição judaica. Em certos capítulos Enoque, que seria filho de Caim, fala na primeira pessoa e em outros é citado na terceira pessoa como o pai de Matusalém, avó de Lameque e bisavó de Noé, o do Dilúvio.
Ao longo dos capítulos, Enoque relata suas viagens pelo céu na companhia de Ariel e outros anjos bons que seriam os mensageiros do Messias, o escolhido pelo Senhor dos Espíritos (Deus). Os anjos bons são seus conselheiros no combate aos anjos caídos, os Nefilins, que se rebelaram contra o Criador e procriaram com as filhas dos homens e, portanto, pecaram. Todos irão para o fogo do inferno no dia do Juízo Final e, contrariado o que Cristo ensinou, jamais serão perdoados pelo Senhor dos Espíritos.
Na interpretação de Zecharia Sitchin, os Nefilins foram os Anunnaki de Nibiru e as viagens pelos céus com Enoque foram através de suas naves espaciais. Os livros de Zecharia Sitchin, em Português, podem ser encontrados na https://madras.com.br/.
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