O dia esteve nublado e frio, com temperatura máxima de 12 graus. Nossa última caminhada foi no Chinatown. Interessante o bairro, muitas comidas diferentes expostas nas lojas e calçadas. Deu pra ver que é um “gueto” Chinês em Nova Iorque. Eles têm comunicação própria com jornais tabloides e standards impressos em Mandarim, suponho. Também tem velha comunicação através de panfletinhos entregues às pessoas nas esquinas.
A rua do comércio principal é uma confusão de gente, mesmo no domingo. A limpeza das ruas, como regra, fica na média do que vimos no Harlem e no Brooklyn, não muito boa, bem distante das ruas centrais no trecho que fica entre o Central Park e o Sul da ilha. A surpresa negativa foi o tal de Sara D. Roosevelt Park Way, que ocupa 7 quadras, entre a Canal Street (a rua que dá acesso à Manhattan Bridge) e East Houston Street.
A comunidade ocupa o lugar. Adultos e velhos jogam cartas, crianças brincam e casais com filhos ainda no carrinho fazem uma espécie de “confraria dos bebês” (dá pra ver na foto de longe. Não fiz fotos de perto pra não invadir tanto a intimidade deles), logo atrás tem um banheiro público, o mais sujo de NY que eu vi. Mas não estou exagerando: os da rodoviária de Porto Alegre são um luxo perto deste.
Quase não dá pra entender como pode ter lugares tão diferentes em distâncias tão pequenas. Da mesma maneira, a conervação deste parque é péssima. Reformas sem continuidade de estilo como em outros lugares, realmente algo muito descuidado, feio. E, para finalizar, numa das quadras com grama sintética um jogo de soccer, o nosso futebol. Foi a primeira área de lazer em que vimos o pessoal jogando soccer. Nas demais sempre jogavam o futebol americano ou basquete. Com Beatriz Araújo. (Publicado originalmente no Facebook, em 23 de novembro de 2015).